Deslizamento de terra em Canela afeta operação da Usina do Canastra e exige medidas emergenciais
Deslizamento de terra em Canela afeta operação da Usina do Canastra e exige medidas emergenciais
Um grave deslizamento de terra foi registrado no último sábado (30/11) na estrada que liga a localidade de Monjolo à Linha São Paulo, em Canela, no Rio Grande do Sul. O incidente causou o rompimento de uma adutora da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), estrutura essencial para o funcionamento da Usina do Canastra, que está paralisada desde então.
Medidas de contenção e reparos
Diante da gravidade do ocorrido, equipes da CEEE foram acionadas para conter o vazamento e realizar os reparos necessários na adutora. Inicialmente, optou-se pelo esvaziamento da tubulação para facilitar os trabalhos. No entanto, com o agravamento dos deslizamentos, decidiu-se mantê-la cheia, estratégia adotada para estabilizar a área e evitar novos desmoronamentos.
A Defesa Civil Municipal e Estadual estão monitorando o local continuamente. Equipamentos como drones e análises técnicas vêm sendo utilizados para avaliar os riscos e direcionar as ações de contenção de forma segura e eficiente.
Interdições e ações preventivas
No domingo (01/12), a situação se agravou, levando à interdição imediata de duas vias: a estrada do Monjolo à Linha São Paulo e o acesso da Usina de Bugres à RS-235, próximo à Aldeia Indígena Tekoá Kurity.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Marcelo Fogaça Rodrigues, e representantes estaduais como o Tenente Bassan e o Coronel Sandro Carlos Gonçalves da Silva, a medida foi indispensável para garantir a segurança da população. “As estradas são rotas essenciais para moradores e transporte escolar, mas, devido ao perigo iminente, a interdição é crucial”, afirmou Marcelo.
A comunidade foi orientada a evitar a circulação nas áreas de risco. Segundo as autoridades, a prioridade máxima é preservar vidas. “Estamos focados em mitigar os riscos e proteger a segurança de todos. Nossas equipes permanecem no local monitorando a situação”, reforçou o coordenador.
Impactos na Usina do Canastra
A Usina do Canastra, responsável pela geração de energia na região, segue inoperante, sem previsão de retomada. Os esforços estão concentrados no reparo da adutora e na estabilização do terreno, com equipes da CEEE e da Defesa Civil atuando de forma integrada para resolver a situação.
União diante do desafio
Apesar do cenário crítico, a colaboração entre autoridades locais, estaduais e a comunidade tem sido essencial para enfrentar os desafios causados pelo deslizamento. A expectativa é de que, com os esforços conjuntos, os riscos sejam eliminados e as atividades na região retornem à normalidade o quanto antes.
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